Além do
museu e do jornalismo, Lauro da Escóssia atuou em áreas variadas que iam desde
a política até o desporto, passando pela educação, maçonaria.
Mesmo nunca
tendo assumido cargo eletivo a atuação política de Lauro da Escóssia foi muito
intensa, integrante de dois partidos: o Partido Popular e do Partido
Republicano.
Foi
opositor da Revolução 1930 comandada por Getúlio Vargas. Foi partidário da
Revolução Constitucionalista de 1932, que ocorreu em São Paulo com objetivo de
implantar uma constituição no país que vinha há dois anos sendo comandado por
um governo provisório.
Convidado
duas vezes a se candidatar a deputado estadual recusou-se a disputar a vaga à
Assembléia Legislativa, preferindo se envolver com a política através de seu
jornal, que chegou a ser fechado duas vezes em virtude de suas posições a favor
do regime democrático.
Lauro atuou
como secretário em Mossoró nas administrações municipais de Padre Mota,
Dix-sept Rosado e Jorge Pinto. Sem contar que também foi presidente do Tiro de
Guerra de Mossoró e o Centro Regional de Escoteiros de Mossoró.
A sua
atuação política se estendeu ao desporto quando dirigiu entidades como a
Associação Mossoroense de Desportos Atléticos (atual Liga Desportiva
Mossoroense), dirigiu o Humaitá Futebol Clube, o Clube Atlético Mossoroense e a
Liga Operária de Mossoró.
Outra área
que Lauro atuou foi na Maçonaria, ele fundou a Loja Maçônica João da Escóssia.
Ele foi o primeiro venerável, cargo máximo de uma loja.
Além disso,
Lauro foi professor primário formado pela Escola Normal de Mossoró, em 1925, em
1928 começou a dar aula no serviço público, em 1930 foi contratado em definitivo,
ele trabalhou durante 33 anos nessa área. Lauro ainda foi um dos responsáveis
pela vinda do Tiro de Guerra para Mossoró e um de seus primeiros presidentes.
FONTE - JORNAL O MOSSOROENSE
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