A intensa
vida de Lauro da Escóssia não poderia deixar de lhe render inúmeras homenagens.
As mais visíveis são: a cessão de seu nome à rua localizada no Abolição
IV e ao Museu ao qual dedicou os últimos anos de sua vida.
Seu nome
foi dado a uma das ruas do Abolição IV na década de 80 através de um decreto do
então prefeito Dix-huit Rosado em reconhecimento a sua contribuição
sociocultural dada a cidade. Era justamente nesse trecho que ele passou os
últimos fins de semana de sua vida.
Outra
homenagem importante o decano só recebeu após a sua morte: trata-se da medalha
de reconhecimento outorgada pela Câmara Municipal, em setembro de 1988.
No entanto,
a mais importante de todas as homenagens que Lauro poderia receber era doar o
seu nome ao Museu Municipal, a antiga Cadeia Pública onde ele entrevistou o
cangaceiro Jararaca, em 1927.
O museu
passou a ter o seu nome em 18 de julho de 1991, após a então prefeita de
Mossoró, Rosalba Ciarlini, sancionar projeto de lei do vereador Júnior
Escóssia, após acatar sugestão do então diretor da casa de cultura, João Bosco
de Queiroz Fernandes. "Tio Lauro era muito ligado ao museu, mesmo doente
ele não deixava de vir até aqui", conta Maria Lúcia da Escóssia, atual diretora
do museu.
Para se ter
uma idéia do amor e dedicação de Lauro da Escóssia ao museu, próximo à sua
morte ele fez a seguinte confidência a um grupo de pessoas que estavam ali com
ele, entre elas o pesquisador Raimundo Brito. "Com os olhos cheios de lágrimas,
Lauro proferiu a seguinte frase: 'Sei que vocês vão me enterrar, mas a minha
alma vai ficar aqui dentro'", relatou Raimundo Brito.
FONTE - JORNAL O MOSSOROENSE
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